Sendo o ato de brincar
uma atividade importante para o desenvolvimento humano, vários estudiosos
publicaram suas conclusões sobre este ato.
Para Donnald Winnicott, existe um espaço
potencial ou transicional entre mãe e bebê, onde a mãe precisa frustrar o seu
filho não o atendendo em suas necessidades de imediato, para que ele possa mais
adiante se separar dela e ter a confiança de que ela retornará.
Esses momentos em que a
criança encontra-se sozinha serão preenchidos com objetos, com o brincar e com experiências
culturais, dependendo de sua faixa etária.
Para Piaget, o brincar/jogar está relacionado
à construção de estruturas mentais enquanto nos desenvolvemos. Ao se adaptar
inteligentemente a uma situação, a criança resolve um problema e aprende uma
nova relação.
Além disso, ele propôs categorias
de jogos: jogo de exercício, período sensório motor; jogo de faz-de-conta ou
simbólico, período pré-operatório e jogo com regras, período das operações
concretas.
Para Psicologia histórico-cultural, a
interação da criança com os membros mais experientes da cultura em situações
sociais e concretas vai possibilitando que funções neuropsicológicas passem a
um funcionamento de nível superior, mediado pela linguagem.
A brincadeira
representa o primeiro momento na construção da imaginação e dá origem a vários
processos psicológicos fundamentais no desenvolvimento da criança.
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