sábado, 23 de abril de 2016

Teorias sobre o brincar


Sendo o ato de brincar uma atividade importante para o desenvolvimento humano, vários estudiosos publicaram suas conclusões sobre este ato.

Para Donnald Winnicott, existe um espaço potencial ou transicional entre mãe e bebê, onde a mãe precisa frustrar o seu filho não o atendendo em suas necessidades de imediato, para que ele possa mais adiante se separar dela e ter a confiança de que ela retornará.
Esses momentos em que a criança encontra-se sozinha serão preenchidos com objetos, com o brincar e com experiências culturais, dependendo de sua faixa etária.

Para Piaget, o brincar/jogar está relacionado à construção de estruturas mentais enquanto nos desenvolvemos. Ao se adaptar inteligentemente a uma situação, a criança resolve um problema e aprende uma nova relação.
Além disso, ele propôs categorias de jogos: jogo de exercício, período sensório motor; jogo de faz-de-conta ou simbólico, período pré-operatório e jogo com regras, período das operações concretas.

Para Psicologia histórico-cultural, a interação da criança com os membros mais experientes da cultura em situações sociais e concretas vai possibilitando que funções neuropsicológicas passem a um funcionamento de nível superior, mediado pela linguagem.
A brincadeira representa o primeiro momento na construção da imaginação e dá origem a vários processos psicológicos fundamentais no desenvolvimento da criança.

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