segunda-feira, 23 de maio de 2016

Refletindo sobre a Educação de Surdos


Após a aula presencial de LIBRAS, fica impossível não refletir sobre o assunto, pois nunca havia tido contato com alguém surdo e pude perceber como a língua de sinais é importante para a comunicação.
Fiquei imaginando se algum aluno surdo fosse matriculado na escola onde trabalho... imaginei que a alfabetização em Língua Portuguesa seria imposta, deixando de lado as necessidades desse aluno que seria a alfabetização em LIBRAS, pois como afirma Campello (2014), “os ouvintes posicionam-se como os únicos capazes de dizer o que é melhor para a educação de surdos”.
Erramos muito ao imaginarmos que sabemos o que é melhor para o outro quando não vivemos como ele, devemos dar voz à comunidade surda para que eles possam garantir o pleno desenvolvimento linguístico, cognitivo, psíquico, social e cultural de todos.
Diante dessas reflexões, fica a questão: Quando nossa escola receber um aluno surdo, conseguiremos ajudá-lo no seu desenvolvimento de forma plena?


CAMPELLO, Ana Regina; REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Em defesa da escola bilíngue para surdos: a história de lutas do movimento surdo brasileiro. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Edição Especial n. 2/2014                                                                                         

Um comentário:

  1. Sempre é chocante quando nos vamos dando conta da exclusão que cometemos sem perceber... Tive um aluno praticamente surdo em minha escola. Ele ouvia cerca de 10% somente. Posso dizer que a rede municipal conseguiu incluir o aluno, apesar de certas carências em seu aprendizado. Abç!

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