Durante minhas aulas de
matemática, estou desenvolvendo o trabalho da disciplina Projeto Pedagógico em
Ação com alunos do 7º ano.
Ao iniciar o trabalho
deparei-me com um fato que me deixou muito preocupada: quando pedi aos alunos que
dissessem as perguntas que teriam interesse em procurar respostas, notei que a
maioria não sabia o que perguntar, notei que eles estão tão acostumados a
sentar e a esperar que uma ordem seja dada, que ao serem indagados a perguntar
não sabiam o que fazer.
Será que eles ainda não
possuem maturidade ou já estão sendo afetados pelas mesmices da educação?
Boa indagação Renata, será que possuem medo de perguntar e serem apontados pelos outros, por considerarem perguntas bobas. Ou será que já estão acostumados a receber quase tudo pronto e só responder o que é necessário? Só receber sem questionar é a mesma coisa que assinar algo sem ler. Será?
ResponderExcluirFranciele! Eu acredito que seja uma mistura de todas essas tuas perguntas, pois eles são pré-adolescentes um tanto envergonhados, mas ao mesmo tempo acomodados.
ResponderExcluirOi Renata! Achei esta postagem interessante pois se assemelha a um fato que aconteceu comigo. Os alunos até escreveram suas perguntas, tinham curiosidade sobre alguns assuntos, mas, na primeira vez em que tentei fazer as certezas provisórias e dúvidas temporárias, eles escreveram que não sabiam nada do assunto, ou seja, que não tinham nenhuma certeza provisória. Fiquei apavorada! Na aula comentei o fato com a professora Liliana e ela sugeriu que eu instigasse mais. Então repeti a atividade. Desta vez usei primeiramente alguns slides disponibilizados na interdisciplina e fiz um modelo no quadro usando o assunto de um dos grupos. Então os alunos perceberam que possuem conhecimentos prévios sobre o assunto da pesquisa, que sabem algumas coisas. Realmente passa a impressão de que eles estão esperando as coisas prontas ou a ordem/permissão da professora. Na verdade eu penso que nós os acostumamos desta forma e somos nós que temos que mudar esta metodologia.
ResponderExcluirBeijos
Paula! Lendo o seu relato fico mais tranquila, pois questionei-me sobre o que estaria acontecendo. Concordo contigo que temos que mudar para que nossos alunos sejam mais críticos, ativos e independentes.
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