Após a aula presencial
de LIBRAS, fica impossível não refletir sobre o assunto, pois nunca havia tido
contato com alguém surdo e pude perceber como a língua de sinais é importante
para a comunicação.
Fiquei imaginando se
algum aluno surdo fosse matriculado na escola onde trabalho... imaginei que a
alfabetização em Língua Portuguesa seria imposta, deixando de lado as
necessidades desse aluno que seria a alfabetização em LIBRAS, pois como afirma
Campello (2014), “os ouvintes posicionam-se como os únicos capazes de dizer o
que é melhor para a educação de surdos”.
Erramos muito ao
imaginarmos que sabemos o que é melhor para o outro quando não vivemos como
ele, devemos dar voz à comunidade surda para que eles possam garantir o pleno
desenvolvimento linguístico, cognitivo, psíquico, social e cultural de todos.
Diante dessas
reflexões, fica a questão: Quando nossa escola receber um aluno surdo,
conseguiremos ajudá-lo no seu desenvolvimento de forma plena?
CAMPELLO,
Ana Regina; REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Em defesa da escola bilíngue para
surdos: a história de lutas do movimento surdo brasileiro. Educar em Revista,
Curitiba, Brasil, Edição Especial n. 2/2014