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domingo, 26 de junho de 2016

Narrativa e cantigas de roda


As brincadeiras de roda também podem ser consideradas narrativas.

Exemplos: A linda rosa juvenil, Atirei o pau no gato, O cravo brigou com a rosa, entre outras.

Narrativa


Para que exista a história, é necessário haver quem conta e o que contar.
Quem conta a história é o narrador e a narrativa apresenta:
a)      Uma sequência de fatos relacionados entre si (o enredo);
b)      Personagens (que vivenciam os fatos);
c)      O lugar onde os fatos ocorrem (espaço ou ambiente);

d)     O tempo (ontem, hoje).

domingo, 12 de junho de 2016

Trabalhando com poema Leilão de Jardim


A aula foi planejada com o intuito de fazer os alunos sentirem e vivenciarem um poema, entre as atividades estava a dramatização das sensações sentidas ao se imaginar no jardim.
Foi muito gratificante ver a expressão de felicidade e de alegria dos alunos enquanto eram instigados a fazer as atividades propostas. Percebi que eles faziam as atividades por prazer e que eles queriam ter feito muito mais.
Todos os alunos participaram de todas as atividades. Enquanto foram questionados, foram muito criativos em suas respostas, demonstrando ter compreendido o que o poema queria dizer. Ao se expressarem através da expressão corporal, demostraram-se sensibilizados pela obra, parecia que realmente estavam naquele jardim, que encontraram tudo o que foi lido e que estavam gostando de estar lá.
Esta atividade foi uma ótima experiência que pretendo repetir.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Poesia Infantil no Brasil

A poesia infantil surgiu no Brasil no final do século XIX, era ligada à escola e era um veículo de educação moral.
Somente a partir da década de 1940 ocorreram mudanças na temática da poesia infantil.
Em 1943, Henriqueta Lisboa lança “O menino poeta” abrindo caminho para a poesia infantil livre de compromisso pedagógico.
Em 1962, o livro “A televisão da bicharada” de Sidónio Muralha, rompe com o paradigma moral e cívico, introduzindo um novo paradigma estético, privilegiando o trabalho com a linguagem.

Esse novo paradigma é consolidado por Vinícius de Moraes e por Cecília Meireles.

Poema


Por ser um texto que utiliza certos recursos de linguagem, os poemas podem:
ü  brincar com o aspecto sonoro das palavras;
ü  brincar com o espaço da folha em branco através de desenhos;
ü  utilizar imagens;
ü  tratar de sentimentos e vivências da criança;
ü  usar o absurdo, o humor, o inesperado;
ü  se inspirar em composições folclóricas.

Poema ≠ Poesia


Sempre me perguntei se existia diferença entre poema e poesia e se existisse qual seria essa diferença.
POESIA: texto formalizado em versos, estrofes, com certos recursos da linguagem poética: ritmo, métrica, sonoridade, figuras de estilo.
POESIA: conteúdo poético que podemos encontrar num poema, em narrativas, crônicas e até em obras de arte.

terça-feira, 3 de maio de 2016

A literatura e a formação da criança


Como a leitura é considerada essencial para a formação de cidadãos críticos e criativos, a literatura atual está carregada de conteúdos voltados à formação da criança, à aceitação e ao conhecimento do diferente.
Mesmo que o conteúdo da obra não esteja implícito, há sempre uma moral implícita na forma de estruturas sociais assumidas e hábitos de pensamentos.

Porém, devemos ter cuidado com a qualidade desse acervo que está sendo adquirido, pois se preocupa demais com os assuntos a serem abordados e esquece-se da qualidade do texto que foi escrito.

sábado, 23 de abril de 2016

Uma excelente aula de literatura


Como relatado na última postagem, fui uma aluna traumatizada pelos professores do Ensino Médio, através das leituras obrigatórias, no entanto, tive a oportunidade de ter contato novamente com essas obras “odiadas” através da aula presencial da interdisciplina de Literatura infanto-juvenil e aprendizagem.
Nesta oportunidade, percebi a diferença entre uma aula para vencer conteúdo e uma aula para despertar sentimentos pela literatura. Já conhecia parte da obra Navio Negreiro de Castro Alves, porém a obra nunca havia me emocionado, pois sempre havia feito uma leitura simplória, uma simples decodificação de palavras, no entanto, a forma como a professora nos apresentou a obra, através do vídeo, me fez refletir sobre o assunto, me fez pensar novamente sobre a escravidão, me fez ter vergonha desse período da história.
A professora Ivany conseguiu suscitar em mim emoções que eu nunca havia experimentado sobre essa obra e quão bom não teria sido se minhas antigas professoras não tivessem feito isso por todos os seus alunos.

A literatura e suas provocações...


Não faz muito tempo que comecei a ter amor pela leitura, como relatado por algumas colegas eu também fui traumatizada no Ensino Médio, através daquelas leituras obrigatórias em que eu não lia por prazer, mas sim por obrigação, onde um trabalho precisava ser entregue para conquistar uma boa nota.
Porém, há alguns anos dei-me a oportunidade de ler, simplesmente por ler e descobri como existem livros fantásticos e histórias extraordinárias que fizeram com que eu mudasse meu pensamento sobre a leitura.
Hoje, tenho vários livros na minha estante esperando para serem lidos e uma lista de novas aquisições a ser adquirida. Hoje, consigo entrar em cada história e viajar pelo mundo mágico da leitura, algumas vezes chego a confundir os acontecimentos das histórias com minhas lembranças pessoais, como se quem tivesse vivido determinada situação fosse eu e não a personagem da história. Divirto-me a cada novo acontecimento e fico chateada quando chego ao final de uma história em que eu gostaria de saber sua continuidade.