sábado, 16 de setembro de 2017

A temática indígena na escola

A lei nº 11.645/2008 criou a obrigatoriedade do ensino da cultura dos povos indígenas nas escolas. No entanto, toda vez que a pedagoga da minha escola nos lembra desta obrigatoriedade eu questiono minhas colegas sobre a falta de conhecimento e de informação que temos sobre esse assunto e fico chocada com a falta de interesse delas em querer ir em busca de algo.
Ao ler o texto “A temática indígena na escola: ensaios de uma educação intercultural” de Maria Aparecida Bergamaschi e Luana Barth Gomes, percebi que, além de ter pouco conhecimento sobre o tema, o pouco conhecimento que possuo é atrasado, pois retrata o índio da época do descobrimento do Brasil, fazendo com que tenhamos a ideia de que o índio é aquele indivíduo que vive nu, no meio da floresta e que não evoluiu.

É preciso que além da cultura indígena, mostremos para nossos alunos a situação social contemporânea dos povos indígenas, para que eles possam perceber que assim como os outros povos, os povos indígenas também mudaram e evoluíram.

sábado, 9 de setembro de 2017

Brasil: um país de diversidades


Sendo o Brasil um país de dimensões continentais, fica evidente que a sua população possui características e culturas diversificadas e isso fica ainda mais evidente conhecendo um pouco de sua história e as diferentes formas de colonização e exclusão que aqui aconteceram.
A escola não pode fingir que isso não aconteceu e de maneira alguma deve tratar seus alunos como provenientes de um mesmo grupo social ou pertencentes a uma mesma cultura. É preciso romper com essa educação burguesa que privilegia uns e discrimina a maioria.
Segundo Santos (2001), citado por Candau (2002) “As pessoas e os grupos sociais têm o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o direito a ser diferente quando a igualdade os descaracteriza”.

CANDAU, Vera Maria Ferrão. Sociedade, cotidiano escolar e cultura(s): uma aproximação. Educação & Sociedade, ano XXIII, nº 79, Agosto, 2012.

Que cidadão queremos que nosso aluno seja?


Para responder ao título da postagem cito Becker (2012, p.29) “um indivíduo pensante, crítico, operativo, participativo, autônomo que, perante cada nova encruzilhada prática ou teórica, apropria-se do que fez transformando-o em objeto de reflexão e de tomada de consciência; um indivíduo que se abre ao diálogo com seu entorno social e à interação com seu entorno cognitivo, perguntando-se o significado de suas ações presentes e futuras e, progressivamente, das ações do coletivo no qual se insere”.
Na escola onde trabalho, segundo nosso PPP, queremos exatamente o que foi afirmado acima, mas quando os alunos questionam algo, a direção tenta calá-los. Como conseguiremos formar esse cidadão se a prática é diferente da teoria?

BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. 2. ed. – Porto Alegre: Penso, 2012.

As pessoas com deficiência na história


Na Pré-História, na Antiguidade e na Idade Média, as pessoas com deficiência eram abandonadas à própria sorte ou simplesmente mortas por serem consideradas subumanas.
Somente a partir do século XIV surgem as primeiras leis que tratam do cuidado das pessoas com deficiências. Mais tarde, a partir do século XVI, surgiram estudos que tratavam distúrbios mentais como doença.
Já no Brasil, no final da década de 70, ocorreu um Movimento das pessoas com deficiência em busca de reais condições de cidadania.
Desde então, a luta prossegue, pois ainda hoje, as pessoas com deficiência não estão inclusas na sociedade, pois a sociedade ainda é preconceituosa e discriminatória.
E engana-se quem acredita que essas pessoas queiram privilégios na sociedade, o que elas querem na verdade é a equiparação de oportunidades, elas querem poder exercer sua cidadania como qualquer outra pessoa.