Mostrando postagens com marcador Psicologia II. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Psicologia II. Mostrar todas as postagens

domingo, 29 de outubro de 2017

Método Clínico – Tipos de Respostas


É importante que o entrevistador saiba classificar as respostas dadas pelo entrevistado, pois assim, poderá selecionar as que realmente têm importância para a pesquisa.
Existem 5 tipos de respostas:
·         Respostas espontâneas – revelam o pensamento do sujeito.
·         Respostas desencadeadas – são respostas sobre assuntos que o sujeito nunca havia pensado, mas que ao ser questionado responde sobre ela.
·         Respostas sugeridas – são aquelas que a pergunta em si já traz a resposta desejada.
·         Respostas fabuladas – são aquelas em que o entrevistado “viaja” numa história.
·         Respostas não-importistas – são aquelas que o entrevistado dá só para se livrar dos questionamentos.
As respostas espontâneas e as desencadeadas são as que interessam para a pesquisa, segundo o Método Cínico.

Método Clínico


O Método Clínico foi criado por Piaget, pois o Registro de Observações e os Testes Padronizados não conseguiam responder às suas perguntas, pois Piaget queria entender o raciocínio do sujeito. Portanto, o Método Clínico busca a lógica subjacente às respostas, ou seja, busca entender porque o sujeito dá uma determinada resposta.
O Método Clínico pode ser manipulação de material, mas sempre envolvendo uma entrevista, que pode ser aberta, semiestruturada ou estruturada.
·         Entrevista aberta – O sujeito fala à vontade.
·         Entrevista semiestruturada – tem um roteiro básico de perguntas, mas o entrevistador vai fazendo perguntas complementares em função das respostas que o sujeito der.
·         Entrevista estruturada – é um modelo mais fechado, aproxima-se de um questionário, pois dependendo da resposta que o sujeito dá, já existe uma pergunta pronta para fazer. Não tem espaço para perguntas novas.

domingo, 8 de outubro de 2017

Caráter integrativo

“Segundo Piaget, as aquisições de um período são integradas no período seguinte. É o “período integrativo”, segundo o qual as estruturas construídas numa idade dada se tornam parte integrante das estruturas da idade seguinte. Assim, quando alguém é operatório formal, significa que ele pode apresentar os instrumentos de todos os estádios anteriores”.
Ou seja, de acordo com a situação, poderei utilizar todos os instrumentos anteriormente construídos para poder interagir com o objeto da melhor e mais confortável maneira.


BECKER, F. e MARQUES, T. Estádios do desenvolvimento. In: BECKER, F. Educação e construção do conhecimento, 2ª. ed. Porto Alegre: Artemed, 2012.

domingo, 1 de outubro de 2017

Aprendizagem e conhecimento escolar


A partir do momento que reconhecemos que existem estádios de desenvolvimento, é necessário que os conheçamos para melhor conhecermos nossos alunos e assim, possibilitar que a aprendizagem realmente aconteça.
É importante sabermos que nem todos chegarão à última etapa, pois isso depende de uma demanda do meio que vai sendo construída, no entanto, devemos saber em qual estádio nosso aluno se encontra para saber criar situações que possibilitem que ele possa ir além. Pois situações muito simples acabam acarretando a desmotivação e situações muito complicadas acabam acarretando a frustração.
Sendo que o objetivo da aprendizagem escolar é aumentar a capacidade de aprender para poder avançar na aprendizagem de conteúdos mais complexos e de comportamentos mais elaborados.

Modelos epistemológicos segundo Fernando Becker


·         Apriorista: “É inteligente, tem talento, nasceu assim”. Segundo esse modelo, a criança já nasce com todas as condições de conhecimento, só espera o processo de maturação, que vai aparecer inevitavelmente e isso vai acompanhá-la para a vida toda. Espontaneismo.

·         Empirista: “É inteligente, foi estimulado”. É tudo questão de cultura, o professor comanda e o alunos é comandado. Epistemologia do senso-comum. Debilita-se a curiosidade, professor autoritário. Diretivismo.

·         Construtivista: “É inteligente, construiu, foi desafiado, agiu e refletiu”. Pedagogia da relação.


Escola - mais laboratório e menos auditório | Fernando Becker | TEDxUnisinos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xjfKBGIHPjs

Escola: Auditório X Laboratório


Escola: Auditório X Laboratório

No vídeo: Escola - mais laboratório e menos auditório, Fernando Becker, afirma que a escola tem tradicionalmente privilegiado verbos como copiar e repetir o que a torna um auditório, quando na verdade deveria privilegiar verbos como: interagir, indagar, experimentar, testar, sentir, cooperar, descobrir, ultrapassar, dialogar, perguntar, refletir, construir, compreender, transformar e inventar, o que a tornaria um laboratório. E sendo um laboratório, a escola recuperaria aquela atividade espontânea da criança e do adolescente, fazendo com que o conhecimento pudesse ser construído.
É preciso uma reflexão também por nós professores, para que possamos decidir que tipo de alunos queremos formar, pois a partir de então, teremos que rever nossas práticas.

Escola - mais laboratório e menos auditório | Fernando Becker | TEDxUnisinos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xjfKBGIHPjs


sábado, 9 de setembro de 2017

Que cidadão queremos que nosso aluno seja?


Para responder ao título da postagem cito Becker (2012, p.29) “um indivíduo pensante, crítico, operativo, participativo, autônomo que, perante cada nova encruzilhada prática ou teórica, apropria-se do que fez transformando-o em objeto de reflexão e de tomada de consciência; um indivíduo que se abre ao diálogo com seu entorno social e à interação com seu entorno cognitivo, perguntando-se o significado de suas ações presentes e futuras e, progressivamente, das ações do coletivo no qual se insere”.
Na escola onde trabalho, segundo nosso PPP, queremos exatamente o que foi afirmado acima, mas quando os alunos questionam algo, a direção tenta calá-los. Como conseguiremos formar esse cidadão se a prática é diferente da teoria?

BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. 2. ed. – Porto Alegre: Penso, 2012.