domingo, 20 de maio de 2018

A construção da escrita pelos adultos não alfabetizados



Segundo estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, os adultos não alfabetizados criam hipóteses semelhantes às crianças durante o processo de alfabetização, ou seja, eles também passam pelos mesmos estágios:
·         Escrita pré-silábica: há controle de quantidade mínima de letras, variabilidade interna e exigência de não repetir a mesma sequência de letras para palavras diferentes. Não há correspondência entre as letras e sons da palavra.
·         Escrita silábica: neste estágio, pensa-se que, para representar cada segmento da palavra, basta uma letra. Na maioria dos casos, ao grafar dissílabas, os não-escolarizados acrescentam mais uma letra para representar a quantidade mínima de três letras que eles mesmos impõem.
·         Escrita silábico-alfabética: neste estágio, já começa a percepção de que apenas uma letra não basta para representar o segmento sonoro das palavras. Então, convivem a hipótese silábica e a hipótese alfabética: às vezes basta uma letra, às vezes duas.
·         Escrita alfabética: aqui já tem a representação de cada sílaba com duas letras.

HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992.

Desenvolvimento Linguístico

 Segundo Piaget, o desenvolvimento linguístico inicia após certa etapa do desenvolvimento cognitivo.


Já para Vygotsky, nos primeiros meses de vida, a linguagem e o pensamento são fenômenos de desenvolvimento independentes. Por volta dos 2 anos o pensamento e a linguagem se encontram.




Devemos utilizar as novas tecnologias em nossas aulas?


Antes de responder à essa pergunta é necessário responder, primeiramente, a outras três perguntas:
1.      Por que usar novas tecnologias?
2.      Como usar as novas tecnologias?
3.      Para que usar as novas tecnologias?
Pois existe um erro muito comum de utilizar as novas tecnologias e reproduzir antigas metodologias, ou seja, dessa maneira não faz diferença nenhuma utilizar-se de tecnologias.
É preciso ver significado na utilização das novas tecnologias para então poder utilizá-las.

domingo, 13 de maio de 2018

Inovação Pedagógica


Inovação Pedagógica é mudar o hábito de reproduzir seu modo de ensino baseando-se na forma como foi ensinado. É agir diferencialmente para cada situação, a partir da leitura da cultura e das condições de produção do conhecimento que se estabelece entre o professor e o aluno, pois a docência nunca é estática e permanente, pelo contrário: é sempre processo, é mudança, é movimento, é arte, são novas caras, novas experiências, novo contexto, novo tempo, novo lugar, novas informações, novos sentimentos, novas interações.

CUNHA,  Maria   Isabel   da. Inovações pedagógicas e a reconfiguração de saberes no ensinar e no aprender na universidade. VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Centro de Estudos Sociais, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra, Portugal, 16 a 18 de setembro de 2004.

sábado, 12 de maio de 2018

Quem é o público da EJA?


Os alunos da EJA são aqueles jovens/adultos que não tiveram a oportunidade de concluir o ensino regular na idade certa. Segundo Oliveira (1999) o adulto é geralmente o migrante que chega às grandes metrópoles proveniente de áreas rurais empobrecidas, filho de trabalhadores rurais não qualificados e com baixo nível de instrução escolar (muito frequentemente analfabeto), com uma passagem curta e não sistemática pela escola e trabalhando em ocupações urbanas não qualificadas, após experiência no trabalho rural na infância e na adolescência, que busca a escola tardiamente para alfabetizar-se ou cursar algumas séries do ensino supletivo. Já o jovem é também um excluído da escola, porém, mais ligado ao mundo urbano, envolvido em atividades de trabalho e lazer, mais relacionado com a sociedade letrada, escolarizada e urbana.

OLIVEIRA, Marta Khol. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem Arquivo IN: REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO SetOut/Nov/Dez 1999 n.º 12. Trabalho apresentado na XXII Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, setembro de 1999.


domingo, 6 de maio de 2018

Centro de Interesse


Centro de Interesse é uma estratégia criada pelo médico Ovide Cecroly, onde conteúdos e atividades educativas são agrupados em torno de temas centrais de grande significação para a criança.
Os temas ou conteúdos a serem estudados devem ser apresentados no seu todo e não repartidos em disciplinas e áreas do conhecimento, visando ao desenvolvimento do indivíduo como cidadão responsável e participante.
Nesta estratégia, ao professor compete oportunizar aos alunos condições para aprender, criar, resolver problemas e desafios, descobrir soluções, refletir, desequilibrar-se e reequilibrar-se com autonomia e autocontrole.