quinta-feira, 23 de maio de 2019

Revisitando a interdisciplina Didática, Planejamento e Educação


Ao reler a postagem “Temas Geradores” ainda me pergunto se esse assunto foi entendido de maneira correta na escola onde trabalho.
Entendo que todo aluno é possuidor de um conhecimento prévio e de uma cultura e que cabe a escola proporcionar momentos em que o aluno possa fazer uso desse conhecimento e dessa cultura para construir novos conhecimentos e interagir na sociedade.
No entanto, na escola em que trabalho, realizamos projetos anuais baseados em “temas geradores”. No final do ano letivo, os alunos respondem algumas perguntas direcionadas e, a partir de então, os professores se reúnem, leem essas respostas e decidem qual tema deverá ser trabalhado no próximo ano, de acordo com as respostas mais frequentes e mais tocantes.
Para mim, não estamos trabalhando com temas geradores dessa maneira, apenas estamos elencando assuntos a serem trabalhados que não condizem com a realidade de todas as turmas, pois um assunto pode ser de interesse de algumas turmas e de outras não.
Acredito que o trabalho com temas geradores deveria acontecer de acordo com interesse de cada turma, depois de um reconhecimento de seus componentes e de uma conversa sobre seus interesses. Dessa maneira poderemos atingir a todos, de acordo com suas particularidades, fazendo com que os mesmos possam ser sujeitos de suas histórias.

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renataminozzo.blogspot.com/2018/06/temas-geradores.html

Revisitando a interdisciplina Educação de Jovens e Adultos no Brasil



Mesmo nunca tendo trabalhado com Educação de Jovens e Adultos, sempre me deparo com discussões a respeito do assunto, principalmente no quando se trata de “encaminhar” alunos do ensino fundamental que já passaram da idade “certa”.
Tenho a impressão que muitos professores acreditam que a EJA seja um depósito de alunos infrequentes, desinteressados e desmotivados, descaracterizando assim o objetivo da modalidade.
Após cursar a interdisciplina Educação de Jovens e Adultos no Brasil, compreendo que essa modalidade foi criada para dar acesso a todos a educação, principalmente para aqueles jovens/adultos que por situações de pobreza tiveram que optar pelo trabalho ao invés da educação e que ao transformar a EJA em depósito de alunos desinteressados e consequentemente baderneiros acaba por dificultar ainda mais o acesso à educação para aqueles adultos humildes que realmente querem aprender.

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renataminozzo.blogspot.com/2018/05/quem-e-o-publico-da-eja.html

Revisitando a interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação



Sempre tratei a avaliação como um meio de verificar o que o aluno aprendeu com o intuito de auxiliá-lo na superação das dificuldades que ainda possui para proporcionar a construção do conhecimento.
Procuro observar meus alunos diariamente e registrar seus avanços e suas dificuldades para assim poder preparar a próxima aula de acordo com as necessidades dos mesmos. Além disso, sempre que corrijo um trabalho avaliativo, converso com os alunos sobre os resultados obtidos, colocando-me a disposição para conversarmos sobre as dúvidas que ainda permanecem.
Acredito que avaliação é também diálogo, pois precisamos ouvir o que inquieta nossos alunos para poder ajudá-los.

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renataminozzo.blogspot.com/2018/04/a-avaliacao.html

Revisitando a interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais



No ano que passou, matriculou-se na escola em que trabalho um aluno com necessidades especiais que, por erros do sistema educacional e por falta de informação da família, ficou três anos sem frequentar a escola regular.
Ao reler a postagem “As pessoas com deficiência na história” relembrei do caso que ocorreu no ano passado e refleti que, apesar de todas as conquistas das pessoas com necessidades especiais, infelizmente nem todos têm acesso as informações e acabam ocorrendo situações como estas.
Aproveito a postagem para responder ao questionamento da tutora Simone, realizado na postagem citada como referência: é inegável a evolução na condição social dos portadores de necessidade especiais até hoje, porém percebo que as escolas ainda não estão prontas para isso, para aprimorar a participação das escolas neste contexto acredito que se torna necessário proporcionar uma formação específica para os profissionais da educação e principalmente proporcionar momentos de conversa e discussão sobre as reais necessidades de cada aluno especial, pois cada aluno é único, assim como é única a sua necessidade.

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renataminozzo.blogspot.com/2017/09/as-pessoas-com-deficiencia-na-historia.html

Revisitando a interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob e enfoque da Psicologia II



Ao reler a postagem “Que cidadão queremos que nosso aluno seja?”, infelizmente ainda preciso afirmar que na escola em que trabalho, apesar de enfatizarmos que formamos cidadãos críticos e atuantes, nos deparamos com situações contrárias perante questionamentos dos mesmos.
Mesmo vivenciando isso na escola, em sala de aula não deixo de fazer o meu papel enquanto professora e procuro continuar trabalhando para a formação de alunos críticos e participantes, mesmo que muitas vezes tenha que compartilhar com eles as frustações oriundas das tentativas de serem ouvidos e respeitados.
No entanto, percebo que o pouco que faço já faz diferença, pois assim os alunos sabem que existe uma pessoa com quem falar e com quem refletir quando acontece algo que não os agrada ou quando precisam de ajuda para resolver algo que os incomoda. Acredito que esse seja parte do caminho dessa construção que tanto almejamos.

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terça-feira, 21 de maio de 2019

Revisitando a interdisciplina Projeto Pedagógico em Ação



Ao reler a postagem “Organização do espaço em sala de aula” percebo como me senti mais segura quanto esse assunto principalmente no que se trata daquela cobrança sobre os alunos enfileirados. Percebo agora que é o professor quem decide como deve organizar seu espaço dependendo de qual tipo de aula gostaria de ministrar.
É claro que depois da leitura do texto e também depois das discussões proporcionadas pela interdisciplina tenho pensado em maneiras diferentes de organizar os alunos, maneiras essas que muitas vezes excluem as classes, ou seja, acho muito importante o trabalho no chão com os alunos e também o trabalho em outros ambientes escolares como no pátio e até mesmo nos corredores.

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Revisitando a interdisciplina Organização e Gestão da Educação



Ao reler a postagem A “conquista” de direitos, não posso deixar de relembrar minha caminhada pela busca dos mesmos e o quanto a interdisciplina me auxiliou a pensar em minhas ações e a verificar que estava no caminho certo, apesar de ter enfrentado muitas dificuldades.
Contudo, ainda fico indignada com o fato de termos que entrar com ações judiciais em busca de nossos direitos já garantidos em lei, mas como esse, infelizmente, é o único caminho devemos continuar seguindo.

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Revisitando a interdisciplina Cultura e Sociedade: uma abordagem sociocultural e antropológica


Ao reler a postagem “Brasil: um país de diversidades”, relembro a tomada de consciência sobre esse assunto.
Trabalho em um pequeno município da serra gaúcha, que teve suas origens ligadas à colonização italiana no final do século XIX e que a valoriza, deixando de lado as outras culturas que atualmente a compõem.
Após as leituras dessa interdisciplina, procuro conhecer a origem dos alunos da minha turma, para poder abordar as diferentes culturas presentes em minha sala de aula, além disso, procuro conhecer suas religiões, pois a diversidade também se faz presente nesse assunto.
É preciso valorizar todos os alunos, dando a oportunidade para que cada um possa expor as suas tradições e suas crenças a fim de que todos as conheçam e as respeitem.

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Revisitando a interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação



Ao reler a postagem “A temática indígena na escola”, lembro de como fiquei chocada ao perceber que passava para meus alunos uma imagem desatualizada da população indígena e de como, a partir de então, mudei meu planejamento para contemplar a inclusão desse assunto em sala de aula.
No entanto, ainda percebo a resistência de certos alunos em compreender quem são os povos indígenas, pois os mesmos ainda vêm de um ensino tradicional que reproduz aquela ideia do índio como um selvagem.
Neste ano, ao conversar com os alunos sobre a população indígena os questionei sobre a possibilidade de um índio possuir um smartphone e muitos alunos disseram que não, que índio vive no meio do mato sem nenhuma tecnologia. Fiquei chocada com essa fala dos alunos e tentei mostrar para eles através de imagens e de muita conversa que a população indígena vive como qualquer outra população, mas é difícil quebrar essa ideia que já foi formada e reforçada por muitos anos.
Apesar disso, como o ano ainda não terminou, ainda vou abordar esse assunto e tentar criar um novo olhar de meus alunos perante a população indígena.

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domingo, 19 de maio de 2019

Revisitando a interdisciplina Seminário Integrador V



Ao reler a postagem sobre “ser professor reflexivo” consigo perceber todo o conhecimento que adquiri durante esses anos de formação e principalmente perceber o quanto mudei, para melhor, minha prática e minhas atitudes em todos os ambientes escolares.
Tenho que admitir que me tornei uma pessoa mais crítica, que não aceita tudo como antes e que se mete em muito mais confusões por causa disso, confusões essas ocasionadas por gestores que não querem ser questionados a respeito de suas imposições.
Em sala de aula, procuro entender melhor meus alunos e proporcionar situações de aprendizagens condizentes com suas necessidades, pois cada aluno é único e merecedor de nossa atenção.

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