quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A construção de maquetes para o ensino de Geografia


As maquetes são objetos didáticos de grande valia para a construção do conhecimento geográfico.
Temos o hábito de pedir que os alunos construam maquetes como culminância de uma atividade, no entanto, a maquete não pode ser considerada como um instrumento de ensino que encerre em si informações, mas sim como uma ponte entre vários objetos de estudo geográfico.

As maquetes devem ser construídas, preferencialmente, dentro dos momentos de aula, para que os professores possam ficar atentos ao trabalho coletivo e para que possam questionar os alunos para uma melhor construção do conhecimento.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Alfabetização matemática


Quando falamos em alfabetização sempre lembramos do ato de ler e escrever e acabamos não percebendo que as crianças precisam ser alfabetizadas em matemática também.
A alfabetização matemática não é algo simples, segundo Lourenço, Baiochi e Teixeira (2012) “não basta apenas aprender a reconhecer os números, é necessário compreender a qual quantidade ele se refere, o que é uma tarefa desafiadora e considerada complexa por muitas pessoas”.
Por isso, o uso objetos digitais pode auxiliar nesse processo, deixando o aluno mais seguro e receptivo ao novo conhecimento.
Segundo Kamii (1986), a criança progride na construção do conhecimento lógico matemático pela coordenação das relações simples que anteriormente ela criou com os objetos.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A diferença entre o ver e o olhar


Apesar de ver e olhar serem palavras sinônimas, é possível construir novos significados para as mesmas e ampliar o entendimento dessas simples palavras.
Enquanto olhar simplesmente remete a um dos cinco sentidos do corpo humano, que é obtido graças aos olhos (órgãos da visão), ver vai muito além disso, ver significa pensar, refletir, entender o que uma imagem ou situação pode significar.
Portanto, enquanto professores, precisamos ver nossos alunos e não simplesmente olhá-los. Precisamos conhecê-los, pensar neles para que possamos ajudá-los a serem pessoas criativas, críticas, responsáveis e independentes.
O professor precisa ver as potencialidades dos seus alunos para assim poder conduzi-los por um caminho bom onde haja a esperança de um futuro melhor e consciente.
E é na escola, a partir desse ato de “ver” que os primeiros passos para a formação do cidadão que atuará futuramente na sociedade são dados, por isso os papéis do professor e da escola são fundamentais.

Pertencimento ao espaço escolar


Qualquer escola é muito mais do que um simples prédio onde alunos são abrigados para que alguém “transmita” algum conhecimento.
A escola é um espaço onde existe a convivência e a troca de experiências. Cabe ao professor despertar em seus alunos o sentimento de pertencimento a este ambiente.
A partir do momento em que o aluno se sente pertencente ao espaço escolar ele conseguirá desenvolver de maneira ampla suas potencialidades e poderá, assim, tornar-se uma pessoa melhor, participativa, ativa, criativa e transformadora.

Gaiolas ou Asas?


Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo.
Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados têm sempre um dono. Deixaram de ser pássaros.
Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

REFERÊNCIA:
ALVES, Rubem. Gaiolas ou asas? In: ALVES, Rubem. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002, p. 29-32.


terça-feira, 20 de setembro de 2016

Portfólio de Aprendizagem

O portfólio é um instrumento de registro das aprendizagens adquiridas durante o semestre. É também uma forma de descobrimento e melhoria de novas aprendizagens que construímos com a releitura do mesmo.
Ao longo dos semestres houve mudanças na forma de entender para que ele servia, mas depois de debater com as colegas qual seria o melhor modo de realizarmos as postagens ficou mais fácil mantê-lo atualizado.
Através dessa escrita é possível refletir sobre o conteúdo estudado e a prática em sala de aula e, além disso, é possível rememorar, sempre que necessário, o que já foi estudado, facilitando assim o entendimento de novos conhecimentos e até mesmo a construção de novos.

De volta ao trabalho...


As férias chegaram ao fim e estamos iniciando o segundo semestre letivo de 2016.
Espero que este semestre seja, novamente, de muito aprendizado e de troca de ideias com as colegas.
Espero, mais uma vez, chegar ao final do semestre com todas as atividades realizadas e com a satisfação do trabalho cumprido!