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domingo, 4 de dezembro de 2016

Fotografia e memória


Nossa caminhada presente e futura está atrelada à nossa memória, por isso é importante a manutenção de nossas fotografias, de nossos álbuns de família.
A fotografia tornou-se uma forma moderna, rápida, precisa de perpetuar a memória, de resgatar a lembrança. Toda e qualquer fotografia tem sua gênese num específico espaço e tempo, suas coordenadas de situação.
A fotografia pode ativar a memória, falar sobre um passado, permitir revivê-lo no presente, mesmo não sendo ela pertencente ao indivíduo que a observa, mesmo não sendo até ela a rememoração do seu passado.
A fotografia suscita e ressuscita sentimentos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Como trabalhar a questão do tempo com as crianças


Sugestões de atividades:
·         Conversa sobre o tempo: observar as mudanças nas vidas das crianças, desde quando eram bebês até os dias atuais.
·         Contação de histórias: as crianças podem relacionar suas próprias experiências de tempo com histórias em livros.
·         Conversa com pessoas mais velhas: é possível convidar o avô ou avó de algum aluno e possibilitar que o mesmo relate situações ou seja entrevistado pelos alunos.
·         Sequenciar fotos: colocar fotos em ordem, organizando uma linha do tempo e comparar com as linhas do tempo dos demais colegas.

·         Seleção de objetos: as crianças podem selecionar objetos variados, como roupas de bebês, brinquedos velhos, cartões de aniversário, livros e histórias de famílias, relacionando com uma linha do tempo.

O tempo para o professor na atualidade


Para o professor, na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, de realizar atividades que se destinam a preencher a carga horária, pois o tempo deixa de ser pensado de forma linear, para ser considerado simultâneo.
O professor possui a capacidade de compreender que cada aluno é único e, portanto, possui o seu próprio tempo. Além disso, ele percebe que há diferentes formas de pensar, sentir e perceber. Desta forma, o professor propõe atividades com o intuito de reflexão e construção do conhecimento, tornando a escola um espaço onde se viva a alegria de aprender a cada momento.

O tempo no espaço escolar


Os tempos de aprendizagem podem ser considerados a partir da concepção da Modernidade que se baseia em um ciclo único para todos, onde todos devem aprender o mesmo conteúdo ao mesmo tempo; ou na concepção da Atualidade em que cada indivíduo é único e possui seu próprio tempo de aprendizagem.
O tempo pedagógico na escola pode também ser visto como o tempo destinado ao processo de aprendizagem de conteúdos dentro da sala de aula, ou pode ser considerado como o tempo em que há a oportunidade de vivenciar a coletividade, a criatividade e a cultura.

Geografia e cartografia escolar


A cartografia é a ciência que instrumentaliza os sujeitos a lerem o mundo de forma complexa, pois oportuniza, em parte, a interação significativa com os símbolos que dele fazem parte.
O aluno competente em geografia estabelece relações entre os elementos geográficos que compõem o espaço e é, a partir desta relação, que se posiciona frente aos desafios da sociedade da informação.
A geografia ensina a ler o mundo, com o auxílio da cartografia, através da abstração espacial.
Por isso, os professores da Educação Infantil e Anos Iniciais precisam dedicar parte de seu planejamento para o letramento espacial, os alunos precisam desenvolver habilidades de reconhecimento espacial como a lateralidade, a percepção de imagens em diversos pontos de vista, as relações de distância, o ordenamento de pontos de referência e muitas outras. O desenvolvimento destas habilidades garante uma maior apropriação das relações espaciais quando adultos.

O ensino de história no Brasil


A História como disciplina escolar surgiu no século XIX, na França. No Brasil, sob influência do pensamento liberal francês, após a independência de 1822, estruturou-se no município do Rio de Janeiro, o Colégio Pedro II e seu primeiro regulamento, de 1838, determinou a inserção dos estudos históricos no currículo, a partir da sexta série.
Assim, a história incialmente estudada no país foi a história da Europa Ocidental, apresentada como a verdadeira História da Civilização. A história da pátria surgia como seu apêndice, sem um corpo autônomo e ocupando papel extremamente secundário.
Na República, a preocupação com a constituição da nacionalidade e a formação da nação esteve sempre presente. No plano de estudos deveria se estudar a biografia de brasileiros célebres e notícias históricas do Brasil Colônia e Império e a história da Proclamação da República.
A aceitação da História como disciplina nos ginásios oficiais em São Paulo não foi pacífica, porém foi uma posição vencida.
O fio condutor do processo histórico centralizou-se no colonizador português e, depois, no imigrante europeu e nas contribuições de africanos e indígenas. Procurou-se criar a ideia de nação resultante da colaboração de europeus, africanos e nativos, identificada às similares europeias.
Seu conteúdo foi determinado pelas ideias de nação, de cidadão e de pátria que se pretendiam legitimar na escola. Veiculou-se, assim, um discurso histórico que enfatizava de um lado, a busca do equilíbrio social, e, de outro, a contribuição harmoniosa, sem violência ou conflito, de seus variados e diferenciados habitantes (e grupos sociais) para a construção de uma sociedade democrática e sem preconceitos de qualquer tipo. Realçando, mais uma vez, um país irreal, mascarando as desigualdades sociais, a dominação oligárquica e a ausência da democracia social.
A América bem como a África foram praticamente esquecidas do currículo, na maior parte do período. No início da década de cinquenta, depois de intensos debates, o estudo da América foi introduzido.
No entanto, nesses dois séculos, vozes procuraram fazer surgir novas possibilidades de se ensinar história.
Defendeu-se a necessidade de os alunos adquirirem hábitos de investigação, de análise, de juízo, de generalização, de raciocínio lógico e de crítica, aceitando o aluno como corresponsável pelo seu processo educativo e fazendo-o compreender que a história irá ajudá-lo na compreensão de si, dos outros e do lugar que ocupa na sociedade.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A metodologia para a construção de maquetes


Segundo a metodologia de Costella (2003), citado por Santos; Corso; Costella (2005) existem 8 etapas que alicerçam a construção da maquete:
I. Contextualização: Apresentar dentro do grupo o espaço que será representado pela maquete, partindo do coletivo da turma ou separando em grupos.
II. Projeto: Nesta fase, é importante oferecer uma folha de papel ofício onde devem ser explícitos e, mais importante, justificados pelos indivíduos, todos os elementos e sua respectiva distribuição quando da materialização posterior da maquete.
III. Construção: Os alunos devem entrar em comum acordo sobre como será confeccionada a maquete (escala, materiais,...)
IV. Croqui: Em uma folha de ofício, olhar a maquete construída por distintos ângulos e fazer o desenho do objeto pelo seu olhar.
V. Legenda: Os desenhos representados no croqui passam a ser significantes de objetos concretos, tendo assim a legenda, que auxiliará na percepção de como se dá o processo de representação de objetos por símbolos.
VI. Relatório: Relatar o que existe na maquete e as inter-relações ali existentes.
VII. Conclusão: Perceber as inúmeras relações entre tantos elementos diferentes.
VIII. Exposição: As maquetes podem ser postas frente ao grande grupo, ou mesmo, frente a toda escola em algum momento.

A construção de maquetes para o ensino de Geografia


As maquetes são objetos didáticos de grande valia para a construção do conhecimento geográfico.
Temos o hábito de pedir que os alunos construam maquetes como culminância de uma atividade, no entanto, a maquete não pode ser considerada como um instrumento de ensino que encerre em si informações, mas sim como uma ponte entre vários objetos de estudo geográfico.

As maquetes devem ser construídas, preferencialmente, dentro dos momentos de aula, para que os professores possam ficar atentos ao trabalho coletivo e para que possam questionar os alunos para uma melhor construção do conhecimento.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A diferença entre o ver e o olhar


Apesar de ver e olhar serem palavras sinônimas, é possível construir novos significados para as mesmas e ampliar o entendimento dessas simples palavras.
Enquanto olhar simplesmente remete a um dos cinco sentidos do corpo humano, que é obtido graças aos olhos (órgãos da visão), ver vai muito além disso, ver significa pensar, refletir, entender o que uma imagem ou situação pode significar.
Portanto, enquanto professores, precisamos ver nossos alunos e não simplesmente olhá-los. Precisamos conhecê-los, pensar neles para que possamos ajudá-los a serem pessoas criativas, críticas, responsáveis e independentes.
O professor precisa ver as potencialidades dos seus alunos para assim poder conduzi-los por um caminho bom onde haja a esperança de um futuro melhor e consciente.
E é na escola, a partir desse ato de “ver” que os primeiros passos para a formação do cidadão que atuará futuramente na sociedade são dados, por isso os papéis do professor e da escola são fundamentais.

Pertencimento ao espaço escolar


Qualquer escola é muito mais do que um simples prédio onde alunos são abrigados para que alguém “transmita” algum conhecimento.
A escola é um espaço onde existe a convivência e a troca de experiências. Cabe ao professor despertar em seus alunos o sentimento de pertencimento a este ambiente.
A partir do momento em que o aluno se sente pertencente ao espaço escolar ele conseguirá desenvolver de maneira ampla suas potencialidades e poderá, assim, tornar-se uma pessoa melhor, participativa, ativa, criativa e transformadora.