domingo, 25 de novembro de 2018

Revisitando da interdisciplina Representação do mundo pela matemática


Ao reler as postagens, lembro de como foi importante a leitura do material disponibilizado naquele semestre, uma vez que trabalho com o 3º ano e algumas vezes os alunos ainda não dominam a adição e a subtração no início do ano.
Sempre trabalhei com material concreto (materiais de contagem e Material Dourado) e a interdisciplina veio reforçar a certeza do que eu estava fazendo.
Pretendo continuar trabalhando dessa maneira, pois é possível perceber os avanços dos alunos através da observação de como manipulam esses materiais.

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Revisitando a interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais



Ao reler as postagens foi possível verificar a importância da experimentação para a construção do conhecimento por parte dos alunos. Ou seja, é importante que o professor crie situações para que o aluno possa vivenciar e não somente passe o conteúdo através de uma aula expositiva.
Lembro daquele semestre e de como fiquei encantada com os experimentos que o professor que acompanhava a professora Tânia nos mostrava.
Sempre que possível procuro proporcionar atividades práticas aos meus alunos, por exemplo, neste ano, quando trabalhamos a questão do lixo, fomos no entorno da escola fazer o recolhimento, durante essa atividade, fiquei surpresa perante o comprometimento e o entusiasmo de todos eles, tendo em vista que é uma turma um pouco difícil de trabalhar.

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sábado, 17 de novembro de 2018

Revisitando a interdisciplina Música na Escola



Na escola onde trabalho, existe professor específico de Música, em alguns momentos, até mesmo antes do estágio, já havia assistido algumas aulas.
A disciplina de música é muito importante para a formação das crianças, enquanto assisti as aulas pude presenciar o quanto as crianças gostam, se envolvem e aparentam ter facilidade em compreender o que está sendo trabalhado.
No entanto, na escola onde trabalho ainda não existe um estudo sobre quais habilidade e competências devem ser desenvolvidas nas aulas de música, seria interessante a construção desse documento para que a aulas possam ser mais proveitosas e que de um ano para o outro possa existir uma continuidade.

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Revisitando a interdisciplina Ludicidade e Educação



Ao pensar novamente sobre o lúdico mais uma vez vem aquela situação que assombra os professores: e os conteúdos?
É evidente a importância do jogo/da brincadeira para a formação da criança, mas infelizmente a cobrança dos pais e até mesmo dos superiores quando falamos em conteúdo acaba tornando essa prática um pouco menos presente nas salas de aula.
Ainda presencio situações em que pais vão para a escola reclamar que em outro colégio os alunos já estão em determinado conteúdo e ameaçando tirar seu filho da escola, alegando que não tem nada no caderno.
Procuro, portanto, proporcionar momentos lúdicos pois sei de sua importância, no entanto, acabo em alguns momentos priorizando conteúdos para contentar pais e superiores.
Gostaria que isso mudasse, que eu tivesse total autonomia e compreensão.

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Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagens


Ao se falar de literatura na escola, sempre lembramos das leituras obrigatórias e daqueles trabalhos chatos e exaustivos que éramos obrigados a fazer.
Após a interdisciplina Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagens tenho procurado dar outro sentido à leitura, tenho me preocupado em proporcionar aos alunos o prazer em ler, sentir e vivenciar a história.

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Revisitando a interdisciplina Língua Brasileira de Sinais – Libras


Relendo as postagens, novamente surge a preocupação sobre o atendimento a alunos surdos e a alunos com necessidades especiais. Muito se vem falando sobre acessibilidade, mas nada de concreto se tem feito.
Na minha escola, por exemplo, contratou-se muitos auxiliares para alunos especiais, no entanto, não se deu nenhuma formação nem para eles, nem para nós professores.
Desde aquele semestre venho me questionando e questionando o poder público sobre a formação para atender alunos com necessidades especiais, mas nada é feito, infelizmente na educação é assim, se o professor quer formação, tem que buscar por conta própria.

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Revisitando a interdisciplina Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica


Ainda lembro o quanto esta interdisciplina me fez pensar a respeito da escola e da sociedade em que estamos inseridos, naquele semestre tive a oportunidade de ler o texto “A maquinaria escolar”, que confesso ter dado bastante trabalho para compreender, mas que me proporcionou um novo olhar, olhar este que facilitou a minha nova leitura ao reler o mesmo texto no semestre passado na interdisciplina de Seminário Integrador.
Ao retomar aquela leitura é importante destacar que quando a instituição escola foi criada, ela moldou-se a partir da realidade existente, a partir da situação vigente que era sólida e linear. Vivemos hoje, em uma sociedade muito diferente daquela, vivemos numa sociedade líquida, onde o acesso à informação é instantâneo, onde não existem fronteiras. E por isso, vivemos anos críticos para a educação, pois a escola que temos é ainda aquela criada há muitos anos, mas os alunos que temos não são mais aqueles, eles possuem muita disposição e buscam novidades, principalmente tecnológicas.
Temos, portanto, um desafio, o desafio de mudar a escola para atender a essa nova realidade.



Revistando a interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia I



Ao reler as postagens sobre os conteúdos abordados na interdisciplina percebo o quanto ainda faço uso daquelas definições para entender meus alunos, uma vez que somos o resultado de experiências vividas no nosso passado e carregamos o resultado/a consequência desses acontecimentos/experiências por toda a nossa vida.

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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Revisitando da interdisciplina Infâncias de 0 a 10 anos



Ao reler minhas postagens sobre os conteúdos trabalhados por essa interdisciplina, lembro de como ela foi importante para a mudança de algumas atitudes minhas em relação às infâncias e ao brincar.
Acredito agora que o brincar é parte importante da formação da criança e que devemos dar essa oportunidade também na escola, no entanto, ainda nos deparamos com a cobrança dos pais que querem conteúdo e conteúdo escrito no caderno e muitas vezes não entendem o quanto uma atividade lúdica pode proporcionar conhecimento.

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Revisitando a interdisciplina Fundamentos da Alfabetização



Ao reler minhas postagens sobre a alfabetização percebo que as ideias construídas ao longo daquele semestre ainda permanecem, pois, como ainda trabalho com o 3º ano, tenho procurado proporcionar um ambiente letrado e aulas diferenciadas para meus alunos que ainda estão em processo de alfabetização, mas o mais importante é o entendimento que cada aluno aprende em seu tempo e que é preciso respeitar cada um deles.
Além disso, a dúvida sobre a não reprovação até o 3º ano ainda permanece, pois infelizmente, na minha escola, não é feito um trabalho diferenciado no 4º ano com os alunos que ainda estão em processo de alfabetização.

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terça-feira, 26 de junho de 2018

Avaliação


Avaliar é uma tarefa difícil que requer tempo e empenho do professor. Avaliar não é somente verificar através de uma prova ou de um teste se o aluno consegue reproduzir o que foi transmitido em sala de aula. Avaliar é analisar o desempenho, os avanços e as dificuldades de cada educando com a finalidade de ajudá-lo no seu desenvolvimento.
A avaliação não deve ocorrer somente ao finalizar um conteúdo, pois como afirma Ferreira (2009, p.56) “os momentos das aulas constituem excelentes oportunidades para avaliarmos o aluno como um todo: suas atitudes, seus valores, sua participação, seu interesse, sua vivência e experiência, seu relacionamento, seu espírito de iniciativa, sua postura, respeito e tantos outros atributos, além do seu desempenho intelectual”.

FERREIRA, Lucinete. O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar. In:____. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre: Mediação, 2002. p.39-61.  


terça-feira, 12 de junho de 2018

Método de Alfabetização


Paulo Freire, a partir de sua pedagogia de educação libertadora, refletindo acerca da alfabetização de adultos, criou uma proposta de aprendizagem baseada em palavras geradoras estruturada em três etapas:
Investigação – professor e alunos buscam juntos palavras-chave e temas significativos do mundo em que estes vivem;
Tematização – professor e alunos analisam os significados sociais das palavras, tomando consciência do mundo vivido;
Problematização – professor desafia e inspira seus alunos a construírem uma visão crítica, partindo para a transformação do contexto vivido.

Temas Geradores



O aluno alfabetizado ou não, chega à escola levando uma cultura que não é melhor e nem pior que a do professor. Em sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro – e para isso é necessário que as relações sejam afetivas e democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar.
Essa é a ideia que Paulo Freire defendia e, para que a aprendizagem acontecesse de forma conjunta, propôs a identificação de Temas Geradores, que seriam, no início, palavras-chave ou palavras geradoras que tivessem significado para os alunos para que as discussões pudessem acontecer. Pois, para Freire a alfabetização é um modo de os desfavorecidos romperem com a cultura do silêncio transformando a realidade como sujeitos da própria história.

domingo, 10 de junho de 2018

Estágios de desenvolvimento segundo Wallon


  • ·   Estágio Impulsivo-Emocional (nascimento a 1 ano): é um estágio predominantemente afetivo, onde a criança está imersa no mundo e não consegue se distinguir dele.
  • ·   Estágio Sensório-Motor e Projetivo (3 meses a 3 anos): a inteligência predomina e o mundo externo prevalece nos fenômenos cognitivos. A inteligência se divide em prática (obtida pela interação de objetos com o próprio corpo) e discursiva (adquirida pela imitação e apropriação da linguagem) e os pensamentos se projetam em atos motores.
  • ·    Estágio do Personalismo (3 aos 6 anos): Formação da personalidade e autoconsciência. Ocorre a chamada crise negativista, onde a criança opõe-se ao adulto e ocorre a imitação motora social.
  • ·  Estágio Categorial (6 a 11 anos): Nesse estágio, a criança desenvolve as capacidades de memória e atenção voluntárias, o poder de abstração é amplificado e o raciocínio lógico se consolida como ferramenta cognitiva.
  • ·  Estágio da Adolescência (por volta dos 11 ou 12 anos): estágio de transformações físicas e psicológicas, de busca de autoafirmação e desenvolvimento da sexualidade. É um estágio afetivo onde ocorrem conflitos internos e externos.

É importante destacar que Walon nunca especificou um estágio final, pois o processo dialético jamais se encerra.

Teoria de Wallon


Henri Wallon foi um filósofo, médico, psicólogo e político francês que também se dedicou ao estudo do desenvolvimento humano e contribuiu assim com a educação.
Wallon ficou conhecido pelo seu trabalho em psicologia do desenvolvimento, demostrando uma postura interacionista, afirmando que a processo de aprendizagem é dialético e que se faz necessário um estudo da pessoa completa (caráter cognitivo, caráter afetivo e caráter motor).
Supõe que a cognição está alicerçada em quatro Campos Funcionais:
  • ·   Afetividade: primeira forma de interação com o meio ambiente. As emoções são a base para a construção da inteligência.
  • ·        Movimento: importante atividade de estruturação do pensamento.
  • ·    Inteligência: relaciona-se com o raciocínio simbólico e a linguagem. Quando a criança aprende a pensar nas coisas fora de sua presença o raciocínio simbólico e o poder de abstração estão sendo desenvolvidos.
  • ·  Formação do eu como pessoa: Este campo coordena os demais e é o responsável pelo desenvolvimento da consciência e da identidade do eu.


O Método de Projetos


O Método de Projetos foi criado pelo norte-americano Willian Kilpatrick (1871-1965) baseado nas ideias de John Dewey (1859-1952).
A função do projeto é favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação ao tratamento da informação, e a relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio.

domingo, 20 de maio de 2018

A construção da escrita pelos adultos não alfabetizados



Segundo estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, os adultos não alfabetizados criam hipóteses semelhantes às crianças durante o processo de alfabetização, ou seja, eles também passam pelos mesmos estágios:
·         Escrita pré-silábica: há controle de quantidade mínima de letras, variabilidade interna e exigência de não repetir a mesma sequência de letras para palavras diferentes. Não há correspondência entre as letras e sons da palavra.
·         Escrita silábica: neste estágio, pensa-se que, para representar cada segmento da palavra, basta uma letra. Na maioria dos casos, ao grafar dissílabas, os não-escolarizados acrescentam mais uma letra para representar a quantidade mínima de três letras que eles mesmos impõem.
·         Escrita silábico-alfabética: neste estágio, já começa a percepção de que apenas uma letra não basta para representar o segmento sonoro das palavras. Então, convivem a hipótese silábica e a hipótese alfabética: às vezes basta uma letra, às vezes duas.
·         Escrita alfabética: aqui já tem a representação de cada sílaba com duas letras.

HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992.

Desenvolvimento Linguístico

 Segundo Piaget, o desenvolvimento linguístico inicia após certa etapa do desenvolvimento cognitivo.


Já para Vygotsky, nos primeiros meses de vida, a linguagem e o pensamento são fenômenos de desenvolvimento independentes. Por volta dos 2 anos o pensamento e a linguagem se encontram.




Devemos utilizar as novas tecnologias em nossas aulas?


Antes de responder à essa pergunta é necessário responder, primeiramente, a outras três perguntas:
1.      Por que usar novas tecnologias?
2.      Como usar as novas tecnologias?
3.      Para que usar as novas tecnologias?
Pois existe um erro muito comum de utilizar as novas tecnologias e reproduzir antigas metodologias, ou seja, dessa maneira não faz diferença nenhuma utilizar-se de tecnologias.
É preciso ver significado na utilização das novas tecnologias para então poder utilizá-las.

domingo, 13 de maio de 2018

Inovação Pedagógica


Inovação Pedagógica é mudar o hábito de reproduzir seu modo de ensino baseando-se na forma como foi ensinado. É agir diferencialmente para cada situação, a partir da leitura da cultura e das condições de produção do conhecimento que se estabelece entre o professor e o aluno, pois a docência nunca é estática e permanente, pelo contrário: é sempre processo, é mudança, é movimento, é arte, são novas caras, novas experiências, novo contexto, novo tempo, novo lugar, novas informações, novos sentimentos, novas interações.

CUNHA,  Maria   Isabel   da. Inovações pedagógicas e a reconfiguração de saberes no ensinar e no aprender na universidade. VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Centro de Estudos Sociais, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra, Portugal, 16 a 18 de setembro de 2004.

sábado, 12 de maio de 2018

Quem é o público da EJA?


Os alunos da EJA são aqueles jovens/adultos que não tiveram a oportunidade de concluir o ensino regular na idade certa. Segundo Oliveira (1999) o adulto é geralmente o migrante que chega às grandes metrópoles proveniente de áreas rurais empobrecidas, filho de trabalhadores rurais não qualificados e com baixo nível de instrução escolar (muito frequentemente analfabeto), com uma passagem curta e não sistemática pela escola e trabalhando em ocupações urbanas não qualificadas, após experiência no trabalho rural na infância e na adolescência, que busca a escola tardiamente para alfabetizar-se ou cursar algumas séries do ensino supletivo. Já o jovem é também um excluído da escola, porém, mais ligado ao mundo urbano, envolvido em atividades de trabalho e lazer, mais relacionado com a sociedade letrada, escolarizada e urbana.

OLIVEIRA, Marta Khol. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem Arquivo IN: REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO SetOut/Nov/Dez 1999 n.º 12. Trabalho apresentado na XXII Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, setembro de 1999.


domingo, 6 de maio de 2018

Centro de Interesse


Centro de Interesse é uma estratégia criada pelo médico Ovide Cecroly, onde conteúdos e atividades educativas são agrupados em torno de temas centrais de grande significação para a criança.
Os temas ou conteúdos a serem estudados devem ser apresentados no seu todo e não repartidos em disciplinas e áreas do conhecimento, visando ao desenvolvimento do indivíduo como cidadão responsável e participante.
Nesta estratégia, ao professor compete oportunizar aos alunos condições para aprender, criar, resolver problemas e desafios, descobrir soluções, refletir, desequilibrar-se e reequilibrar-se com autonomia e autocontrole.

domingo, 15 de abril de 2018

A avaliação

A avaliação, há muito tempo, é tida como um meio de classificar os alunos e quantificar seus conhecimentos.
No entanto, a avaliação precisa ser repensada, pois ela precisa ser o instrumento pelo qual o professor reflita sobre a aprendizagem de seus alunos, ela não deve acontecer somente no final de um trimestre, mas sim, deve acontecer diariamente, fazendo com que o professor conheça seus alunos, perceba seus avanços e suas dificuldades com o intuito de proporcionar condições para que todos atinjam aos objetivos propostos e construam conhecimentos.

sábado, 14 de abril de 2018

Psicologia histórico cultural


Segundo Vygotsky, o ser humano precisa interagir com os outros para construir conhecimentos e a ferramenta social utilizada para isso é a linguagem.
É através da língua, da linguagem, que acontece a interação, que realizada uma espécie de mediação do indivíduo com a cultura. As funções mentais superiores são socialmente formadas e culturalmente transmitidas por meio da linguagem. Mesmo que uma criança tenha biologicamente o potencial para se desenvolver, se não interagir, não se desenvolverá como poderia.
A linguagem realiza a mediação entre algo e a compreensão desse algo. E a internalização é o momento em que a aprendizagem se completa, é quando a criança, ao refletir sobre o nome e o significado de algo consegue abstraí-lo e torná-lo universal, descobrindo os vários significados para a mesma palavra.
A Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) é aquele espaço em branco que existe entre o que a criança já é, já sabe fazer sozinha e aquilo que ela tem a potencialidade para vir a ser, desde que seja assistida, aprenda com os outros: professor, adulto ou colega mais experiente, que detectam seu potencial e a estimulam a se superar e a se apropriar de o que ela é naturalmente capaz.
Para Vygotsky o professor é um mediador entre a criança e o mundo, um descobridor da ZDP do aluno, que o ajuda a interagir com os outros e consigo mesmo e, assim, atingir o que lhe é de direito: o melhor de si mesmo, isto é, o seu potencial.

terça-feira, 3 de abril de 2018

O pai da didática


João Amos Komensky (Comênio) é considerado o pai da didática. Apesar de ter vivido no século XVII, os conteúdos de suas obras considerados muito importantes na atualidade.
Sua obra mais famosa denominada “Didática Magna” destaca 4 elementos importantes:
1 – A consideração do aluno: é preciso respeitar a capacidade de compreensão do aluno, não sobrecarregar as aulas, avançar do fácil para o difícil.
2 – O ensino igual para todos: para homens e mulheres e todos os grupos sociais.
3 – O realismo no ensino: a educação deve partir da experiência do aluno.
4 – Relacionamento professor e aluno: o bom relacionamento é fundamental para a aprendizagem do aluno.

DOLL, Johannes; ROSA, Russel Teresinha Dutra da. A metodologia tem história. In: ________ (orgs.). Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 2004, p.26-29

domingo, 1 de abril de 2018

Brasil: um país desigual


Historicamente, o Brasil foi e é um país de minoria rica e maioria pobre e explorada. Esta maioria não teve acesso à educação de qualidade e por vários motivos acabou não frequentando a escola na idade certa.
Tendo em vista a conquista da cidadania plena por essa maioria, criaram-se programas educacionais para que todos tivessem acesso à educação, mesmo que isso não ocorresse na idade certa.
Atualmente, essas pessoas têm acesso à educação através da modalidade EJA – Educação de Jovens e Adultos, que visa proporcionar a universalização do ensino fundamental e médio e, com isso, diminuir a desigualdade social.